Perda auditiva neurossensorial
A classificação quanto aos tipos de perda auditiva considera a localização do problema no ouvido e comprometimento da função. No laudo do exame de audiometria consideramos as perdas do tipo neurossensorial, condutiva e mista. Veja abaixo as características da perda auditiva neurossensorial, também chamada de surdez sensorioneural.
Na perda auditiva neurossensorial o problema está no ouvido interno, na cóclea. Há dano parcial ou total, das células sensoriais. O ouvido externo e médio pode estar em perfeito funcionamento, encaminhando adequadamente os sons, mas faltam as células que codificam os sinais sonoros para o nervo auditivo.
A perda do tipo neurossensorial ocorre por exemplo em casos de alterações congênitas (desde o nascimento), uso de medicamento ototóxicos, infecções virais, exposição a sons intensos, envelhecimento natural do ouvido.
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Geralmente é uma surdez de caráter irreversível devido ao dano nas células sensoriais do ouvido que não se regeneram, com a possibilidade de tratamento por meio da reabilitação com uso de próteses auditivas: aparelhos auditivos, implante coclear. Casos de perda auditiva neurossensorial súbita podem ter outras possibilidades de tratamento, para isso é de extrema importância a avaliação e intervenção precoce do médico otorrinolaringologista.
Como prevenção da perda auditiva neurossensorial deve se evitar exposição a sons intensos, tendo cuidado no uso de fones de ouvido, utilizando equipamento de proteção individual quando necessário, vacinar-se contra doenças que podem causar problemas auditivos e buscar bons hábitos de saúde geral.
Mariane Gomes | Fonoaudióloga| CRFa 6-7530